[seunome} p.o.v
Mas logo senti ele abandonar sua mão de lá, e quase choraminguei de tristeza, mas me mantive séria. Continuamos a conversa com Scarlett, que aproposito já me incomodava demais ela achar que eu e Justin eramos namorados, mas como fora ele quem começou com isso, eu não liguei tanto assim. Ela perguntava coisas como: onde nos conhecemos, qual tinha sido o nosso primeiro encontro, e etc. Justin respondia tudo na maior tranquilidade, e até eu me surpreendi por ele conseguir inventar tantas coisas.
Eu apenas respondia com sorrisos, e falsas risadas.
Quando o jantar finalmente chegou ao fim, observei Scar e seu namorado entrarem em seu carro e irem embora, e depois entrei no carro de Justin que já me esperava lá dentro.
Tinha um pouco de medo de encará-lo. Mas queria perguntar o por que de ele ter fingido ser meu namorado, e por que caralhos ele teve que me excitar tocando-me.
Claro, a ultima parte eu não falaria desse jeito.
- Ahn, Justin... - Chamei-o enquanto ele ligava o carro.
- Sim? - Ele sorriu fraco. Provavelmente já sabia o que eu iria perguntar. Cocei a garganta.
- Por que fingiu ser meu namorado?
- Bem... Eu só quis te ajudar. E nós dois fomos juntos, ela pensar que somos namorados não seria um problema. Pelo menos, foi isso que eu pensei na hora. Mas se quiser, pode ligar pra ela e desmentir tudo.
- Não... Digo, deixe ela pensar isso. Não tem problema algum. - Tentava me decidir mentalmente se devia perguntar sobre a "outra coisa", mas preferi deixar pra lá. Afinal, eu tinha gostado, e não via problema nenhum em ele ter me tocado.
Ai Selena, como você está ousada...
- Só isso? - Ele pareceu estar se divertindo com a situação. Acho que no fundo ele percebia o jeito que mexia comigo. Isso não era algo bom.
- Só. Pode me levar pra casa agora. - Coloquei o cinto de segurança, e então ele deu a partida.
Abri um pouco a janela de seu carro. Precisava de ar. Quando chegamos a um trânsito, eu me virei só para olhá-lo, e vi que ele mantinha um sorriso divertido nos lábios.
- Por que está sorrindo tanto? - Resolvi perguntar.
- Você gostou, não é? - Ele me encarou, e eu estava meio confusa. Então ele soltou uma risadinha, e então continuou: - Você gostou quando eu te toquei. Não gostou?
Eu não podia acreditar que ele havia feito essa pergunta.
Era tão indecente!
Mas que se dane, eu havia gostado sim.
Só não podia respondê-lo, e deixar isso claro.
- Por que essa pergunta? - Tentei desviar um pouco.
- Você está estranha desde que eu te toquei. Um pouco nervosa... Querendo se distrair, e evitando me olhar. Não se preocupe, eu não sou um cara abusado e indecente. Não faria nada que você não fosse gostar.
Ele estava se subestimando? E o que quis dizer com essa ultima frase?
- Eu não estou estranha. - Infelizmente, foi a única coisa idiota que me veio a cabeça para respondê-lo.
Outro risada foi solta de seus lábios, e então o sinal foi aberto, e ele voltou a dirigir.
Ele devia estar zoando comigo, só pode.
E estava obviamente conseguindo!
Ah, como eu queria saber disfarçar melhor...
Quando chegamos em frente a minha casa, ele parou o carro.
- Obrigado por ter me feito companhia essa noite. - Falei receosa, o olhando, e ele assentiu.
- Foi um prazer. - Eu estava prestes a abrir a porta para sair, quando ele tocou novamente em minha coxa. Eu ia me manifestar e dizer algo, mas ele tapou minha boca, e apenas sussurrou: - Shhh! - E olhou para algo na janela ao meu lado, apontando com o olhar para que eu olhasse também.
Quando eu fiz o que ele mandou, senti meus olhos se arregalando.
Essa só podia ser a melhor, e a pior noite possível.
Haviam três caras, todos mascarados, saindo correndo pra fora da minha casa, pela janela. Obviamente eles tinham roubado algo pois cada um carregava um saco preto de tamanho médio com si.
- Eu não acredito nisso! - Soltei brava, quando eles já estavam longe. - Não acredito!
- Você tranca as portas e janelas antes de sair de casa?
- Mas é claro! - Olhei pra ele. Que tipo de pessoa não tranca a casa antes de sair?
- Foi só uma pergunta. Acho que eles ainda vão voltar... - Ele olhava preocupado pelo caminho que eles tinham feito, e depois olhou pra mim. - Você vem pra minha casa essa noite.
- O-OQUE? - Ok, eu gritei de nervosismo, e espanto. - Eu não posso, tenho que cuidar da minha casa, e não posso simplesmente dormir na sua como se isso fosse normal.
-
Seunome, assaltantes invadiram sua casa, roubaram coisas, e por deus do céu, se você estivesse lá eles poderiam ter te matado! E você ainda quer voltar, sabendo que eles podem aparecer de novo? Está louca? - Eu respirei fundo. Talvez ele estivesse certo. - Você vem pra minha casa, onde é seguro. E essa é uma opção única que não está aberta para discussão. - Bufei, e por fim concordei.
- Tenho que pegar umas coisas... - Eu já ia abrir a porta de seu carro para sair, mas novamente ele me parou.
- Deixa que eu vou! - Olhei pra ele incrédula.
- Eu só vou pegar um peça de roupa, não vou me machucar.
- Pode ter mais caras lá dentro, já pensou nisso? Você pode se machucar sim.
- E você também pode. Isso não é justo!
- Está bem... Você usa qualquer peça de roupa minha, não importa. Amanha ligamos pra policia e fazer ocorrência, agora temos que ir!
- Tudo bem... - E me senti impotente e inútil de novo. - Comece a dirigir então.
Não sei se foi novamente coisa da minha cabeça, mas pude perceber um sorriso vitorioso se formar em seus lábios.
E cá estava eu agora, dentro do luxuoso apartamento do meu chefe, Justin Bieber. Dentro do seu quarto de hóspedes me arrumando para ir dormir.
- Aqui! Acho que essa é a maior que eu devo ter pra você. - Ele disse me estendendo uma camiseta sua, e eu a peguei.
- Obrigada. - Agradeci, e logo depois ele assentiu, e saiu do quarto fechando a porta.
Tirei meu vestido e meu salto, e então coloquei a camiseta dele. Como de esperado, ficou quase três palmos pra cima dos meus joelhos. Era curto. Mas como eu não sairia do quarto, e dormiria até amanhecer, não teria problema.
( Pov Justin )
Eram exatamente 04:00hrs da manhã. Passei a maior parte da noite inquieto em minha cama.
Porra! Ela estava aqui.( Seunome) estava aqui! Na minha casa, no quarto de hóspedes em frente ao meu. Ah, como eu queria que ela estivesse na minha cama agora.
Eu vi o jeito como ela ficou assustada e nervosa, por saber que tinham assaltado sua casa, então não perdi tempo chamando-a para ficar na minha. Mas eu não estava apenas me aproveitando. Eu também estava um pouco preocupado com ela. Selena não poderia ficar naquela casa sozinha. Era perigoso demais.
Voltei aos pensamentos de que ela estava próxima á mim, quase ao meu lado, vestindo além de sua lingerie, apenas minha camiseta. Ah céus, eu estava prestes a enlouquecer com esses pensamentos. Precisava vê-la! Talvez assim minha visão ficaria mais nitida sobre ela
Me levantei da cama, e apesar de estar vestindo apenas uma box branca, eu sai do meu quarto. Não iria acordá-la, iria apenas vê-la. Em passos inaudíveis parei em frente ao quarto que ela estava, percebendo que a porta do mesmo estava aberta. Ela havia saido.
Ouvi um barulho vindo de algum outro cômodo da casa, e suspirei aliviado. Pelo menos ela não tinha ido embora.
Caminhei mais a frente, passei pela sala, e quando cheguei a cozinha a vi. Ela estava de costas pra mim, bebendo água. Minha camiseta havia ficado realmente curta nela. Porém, de um jeito totalmente sexy.
Cocei a garganta para chamar sua atenção, e então ela colocou o copo na pia, e se virou um pouco assustada.
Oh! Por favor, meus pensamentos sobre
Seunome vestindo essa minha roupa não foram nem de longe como isso que eu estava vendo! Seu cabelo estava solto, e um pouco bagunçado dando a ela um ar mais de mais madura, independente. Suas pernas descobertas, e firmes. E apesar de minha blusa estar um pouco larga, eu via todas aquelas suas curvas maravilhosas. Seus lábios um pouco úmidos pela água que acabara de beber, e quando olhei em seus olhos eles já se encontravam com os meus.
Eu havia a olhado dos pés a cabeça, e tenho certeza de que ela me olhara assim também. Nossos olhos deixavam claro o desejo. Desejo esse, que eu tanto quanto ela tinhamos um pelo outro.
Eu percebia isso claramente.
Dei um passo á frente, vendo ela respirar fundo, e então tomar forças para se pronunciar.
- Eu só vim beber um pouco de água. Não estava conseguindo dormir. - Por um instante imaginei que ela não conseguia dormir pelo mesmo motivo que eu. Mas não... A casa dela havia sido assaltada. Devia ser por isso.
- Eu não consegui dormir também. - Falei já em frente a ela, e a mesma assentiu timidamente. - Você... Sei lá, quer fazer alguma coisa?
- O que nós podemos fazer?
- Conversar. - Ou se beijar. Mas não, eu não falaria isso.