quinta-feira, 31 de outubro de 2013

secrets -3-



justin p,o,v




Foram duas longas semanas. Vê-la cada dia com uma roupa diferente que já me deixava completamente boquiaberto, e com mais desejo. Era quase impossível me controlar. Mas eu precisava... Não queria assusta-lá, ou afastá-la de mim. Apesar de eu sentir que ela me desejava tanto quanto eu, não queria apressar as coisas. Então as vezes ia a boates quando o meu expediente acabava, e tentava me aliviar com uma prostituta qualquer. E claro, sempre imaginando que eram os toques de [seunome]... Aquela mulher já havia conseguido me tirar do sério. 



  Alguém batia a minha porta, e eu simplesmente mandei a pessoa entrar.



  E então, ela entrou.



  (Seunome)



   Ela havia soltado seu cabelo hoje, e eu pude perceber leves cachos se fazendo em suas pontas. Ela tinha um leve brilho no olhar, e um sorriso um tanto quanto culpado em seus lábios.



- Estou te atrapalhando? - Perguntou, e eu neguei com a cabeça e lhe dei um leve sorriso.



- De jeito nenhum.



- Ahn, tudo bem, eu queria falar com você Justin.



- O que foi? - Observei ela úmidecer os lábios, e então abrir a boca para falar.



- Eu gostaria de perguntar se posso sair mais cedo hoje? Faço tudo o que for preciso, e deixo tudo pronto antes de sair.



- Claro... Mas posso saber o motivo de você querer sair mais cedo?



- Eu tenho um jantar pra ir. Meio que um encontro. - Tudo bem, admito que uma faísca de cíumes apareceu em mim. E junto com ela, uma vontade de querer afastar esse cara dela, de qualquer jeito.



- Ah, um encontro... - Tentei não parecer muito preocupado com isso.



- Não meu. - Ela riu um pouco, e eu suspirei aliviado disfarçadamente. - É da minha irmã com o namorado dela. Ela quer que eu o conheça, e o aprove. Esse tipo de coisa... Já deve ser o décimo namorado que ela pede pra eu conhecer. Esses encontros geralmente são chatos, e eu sempre fico na mesa segurando vela, e tentando parecer confortável com a situação.



- Isso é chato. - Falei, vendo-a rir. - Eu posso te fazer companhia se quiser.



 Talvez tenha sido pricipitado, mas não pude evitar.



- Oh! - Ela pareceu um pouco surpresa. Mas depois sorriu. - Eu iria adorar. - Eu sorri também. - Eu vou sair daqui as 18hrs. O jantar é as 19hrs.



- Tudo bem... - Ela se virou e tocou na maçaneta para sair, mas antes eu continuei: - Te pego as 19hrs.



  Se virou novamente pra mim, com aquela expressão meio surpresa.



- Desculpa... Como?



- Eu disse que te pego na sua casa as 19hrs. - Ri, me divertindo com a situação e ela ficou um pouco confusa.



- Você sabe a onde é minha casa?



- Sim.



- Como sabe? - Eu dei de ombros.



- Eu apenas sei.



   ( Horas Depois )




   Seunome estava absolutamente linda. E digo isso, porque não sei mais como descrever aquela mulher. E mais do que linda, ela estava gostosa demais. Sabia que mais tarde eu acabaria tendo sonhos eróticos dela com essa roupa. Ela entrou no meu carro, e me deu um beijo no rosto. Seu perfume doce e suave, imediatamente invadiu minhas narinas, e eu sorri satisfeito. Ah, o cheiro dela...



  Durante o caminho conversávamos um pouco. E quando finalmente chegamos ao restaurante, entramos, e fomos guiados até a mesa onde a irmã de (seunome) e seu namorado estavam.



- Seuapelido! Que saudades! - A tal irmã se levantou, e abraçou [Seunome] de modo doce. Eu a observei um pouco. Elas eram quase iguais. A única diferença era que a irmã de [seunome] tinha os cabelos um pouco mais claros, e os olhos um pouco mais escuros. Tinha menos corpo que (seunome), e seu cabelo era curtinho. Parecia ser um pouco mais nova também, tipo uns dois anos mais nova. E com certeza (Seunome) era a mais bonita. - Vejo que você também trouxe companhia. Quem é o bonitão? - Ela olhou pra mim sorrindo,  e eu vi [Seunome] corar um pouco.



- Esse é Justin. Justin, essa é a minha irmã Scarlett.



- É um prazer te conhecer. - Disse á Scarlett, estendendo minha mão, e a mesma a pegou sorrindo.



- O prazer é todo meu.



  Nós sentamos, e cumprimentamos o seu namorado. Logo ela já começou a contar história para [seunome], de como ela o conheceu, todos os encontros que tiveram, e toda aquela história clichê de filmes de romance, que eu não estava nem um pouco interessado em saber.



 Apenas me mantive observando [Seunome], um pouco. Os sorrisos que ela dava, as risadas que soltava, e seu peito subindo e descendo pela sua respiração. Eu precisava senti-lá, toca-lá... Então quando Scarlett disse algo obviamente falso, eu não perdi tempo em me aproveitar.



- Awn, fico tão feliz que você também está namorando, [Seuapelido]! Justin parece ser bom pra você.



- Nós não... - Eu cortei a na fala, pousando minha mão disfarçadamente em sua coxa, por debaixo da mesa.



- No fundo eu espero ser mesmo. Não aguentaria perder alguém como a [Seunome]. - Sorri pra ela, que nem sacou que eu estava mentindo, e apenas assentiu.



     Senti que ela ficou um pouco tensa. Minha mão ainda estava sobre sua coxa, e eu percebi como ela tentava se controlar para não falar nenhuma besteira, ou manter sua respiração acelerada demais. Eu sabia que mexia com ela... Ah, como eu sabia. E pretendia me aproveitar desse fato pelo resto da noite.




 ( Pov seunome )




 Quando senti a mão de Justin ir de encontro a minha coxa, eu paralisei. Claro que já havia imaginado esse toque em meus sonhos mais obscenos, mas nunca imaginei isso na vida real. E por deus, sentir o toque dele sobre mim era tão bom... Eu tentava me controlar ao máximo para não demonstrar que estava gostando daquilo, que não gostava dele, mas ficava cada vez mais difícil.  Já pude sentir minhas mãos suando frio, e meu coração batendo cada vez mais forte no peito. Se o restaurante estivesse em silêncio, tenho certeza de que ele poderia ouvir meus batimentos.



- Vocês são fofos! E combinam muito um com o outro. - Scar falou, sorrindo abobada pra nós, e eu soltei uma risadinha para tentar descontrair, enquanto sentia Justin agora "alisando" minha coxa.



- Combinamos, né? Eu também concordo com isso. - Ele se manifestou, e sorriu pra mim. Tentei sorrir de volta, mas o nervosismo era maior.



 E caralho, só de senti-lo me tocar assim, mesmo que fosse só na coxa, já estava me excitando.





continua...

comentem 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

secrets -2-



Esqueça os invejosos porque alguém te ama

[seunome p;o;v]




 Desde o nosso primeiro contato, desde que eu o virá pela primeira vez, eu já me sentia como se estivesse sendo fisgada por ele.



 As vezes nos esbarrávamos nos corredores, e ele me cumprimentava da mesma maneira de sempre. Um aperto de mão, ou um aceno de cabeça. Já chegamos a conversar um pouco, nas vezes que ele ia a sala da Srta.Berry, quando a mesma ainda trabalhava lá. Depois dessas vezes, começamos a nos cumprimentar com um rápido abraço, e um beijo no rosto. Mas não passava disso.

  No fundo eu gostaria que passasse...



- (Seunome)! Você está bem? - Ouvi Tay me perguntar de novo, e a olhei.

- E-Estou sim... - Menti, e dei um sorriso fraco pra Taylor, que apesar de ter sacado que na verdade não estava nada bem, apenas assentiu.

- Bom... Amanha você tem seu recomeço. Promete que vai pelo menos almoçar comigo?

- Claro. - A abracei de novamente. Sentiria falta de ter ela por perto.



    ( Dia Seguinte )




  Olhei mais uma vez para a minha roupa, enquanto o elevador subia. Ok, essa não tinha lá sido a minha melhor opção, mas eu estava apresentável. Minha maquiagem também estava. Uma sombra da cor da minha pele para não ficar algo muito "chamativo", um batom rosa claro, e um pouco de rímel e blush, pois antes de eu sair de casa eu havia percebido que estava meio pálida. Talvez pela medo que me consumia, por ter que trabalhar para o Sr.Bieber agora.

  O elevador parou, anunciando que eu havia chegado ao meu destino.

 Óh Deus, me ajude...



   Saí do mesmo, e passei pela recepção dele. Eu respirei fundo, daqui a alguns minutos teria que fazer todo o trabalho de uma secretária: atividades como assessoria de empresas,  planejamento, controle de arquivos, correspondências, organização de eventos, acompanhamento de reuniões, e etc.

- Ah! Bem vinda! - Ouvi a recepcionista me dizer, com um sorriso nos lábios. - Meu nome é Cameron. Cameron Diaz. O Sr.Bieber já está te esperando no escritório.

- Obrigada. - Agradeci gentilmente, e caminhei até o escritório que se encontrava a minha frente. A porta de madeira com uma pequena placa que dizia "Escritório de Justin Bieber" me deu arrepios. Respirei fundo novamente, e então bati na porta, e logo após ouvir ele dizer "Entra", eu entrei.



    Pode ser coisa da minha cabeça, mas após eu entrar e fechar a porta, eu senti os olhos dele percorrendo cada centímetro de meu corpo, até parar em meus olhos. E então ele sorriu.

   Eu ainda não acreditava que trabalharia para aquele homem. Muitas mulheres do meu setor se matavam para serem notadas por ele, pra que algum dia ele as chamasse para trabalhar. Isso nunca acontecia. Já eu, que nunca fiz absolutamente nada para ser notada por ele, acabei sendo. Irônico.

  Ele estava de pé, apoiado em sua mesa. E estava tão deslumbrante. Usava uma camiseta social branca, e seu terno preto por cima, que estava dobrado quase até os cotovelos, e sua gravata era cinza. Sua calça social, da mesma cor que seu terno, e usava que um par de tênis (que no caso eu não entendia o porque de ele usar tênis, e não um sapato social, porém eu amava esse fato) da cor branca. Eu tive que me conter, para não deixar um suspiro escapar de meus lábios.

  Ah, seria difícil trabalhar pra ele...



- Bom dia, (Seunome). - Foi a primeira coisa que eu ouvi ele me dizer, e eu sorri de lado, assentindo.

- Bom dia, Sr.Bieber. - Respondi, e vi ele fazer uma rápida careta.

- Humm... Primeira regra básica: Não me chame de 'Sr.' Apenas de Justin. Ou Bieber. Eu odeio que minhas secretárias me chamem de Sr. eu me sinto um velho. - Ele riu, e eu concordei.

- Tudo bem, ahnm, Justin. - Ele sorriu de novo, e deu a volta até chegar em sua mesa, sentando na cadeira da mesma, e ainda me olhando.  - Quais são as outras regras?

- Te digo depois... - Concordei de novo. - Eu só queria te ver, antes de você começar com o seu trabalho.

- Eu posso te fazer uma pergunta? - Não consegui evitar. Minha boca parecia ter vida própria.

- Claro.

- Por que me escolheu para ser sua secretária?

- Digamos apenas que eu gosto do jeito que você trabalha, da sua eficiência, e também gosto de você.


 (  2 Semanas Depois - Pov Justin )


   Devo dizer que minha relação com a minha nova secretária havia melhorado tanto, e mais rápido do que eu poderia imaginar.  Estava feliz por isso.

   Desde o primeiro dia que [seunome] colocou os pés nesse prédio, eu sentia um desejo por ela.

   Ah, desde o primeiro dia, eu me lembro dela com aquela saia maravilhosa que mostrava suas pernas, e sua blusa com um botão aperto que apesar de ter um pequeno decote, já me deixou vidrado. Dias, semanas, meses, anos  se passaram, e eu comecei a reparar nela. Sempre arrumada, sempre simpática, sempre muito eficiente... E sempre muito gostosa. Antes de minha prima Berry ir, ela sempre comentava comigo como [Seunome] era no trabalho. Quando Berry foi embora, [Seunome] teve outro chefe, e eu não poderia mais ficar indo aquele escritório para vê-lá. Me senti frustrado. Felizmente eu sabia os horários que ela almoçava, que ela saia pra ir á cidade comprar algo, então sempre arranjava um jeito para esbarrar com ela nos corredores.

    Até que minha secretária teve de ir embora também. Consegui um cargo melhor pra ela. Ela merecia isso. E ficava fora do país, então quando a mesma soube aceitou na hora, me agradecendo mil vezes por isso. Porém, eu não fazia isso só por ela. Fazia por mim também. Sabia como [Seunome] gostaria de subir de cargo, sabia como ela era eficiente, então decidi dar essa chance á ela.

 E também... Porque eu sempre poderia vê-la. Poderia me aproximar mais da garota.



 E céus, eu não me arrependi nem um pouco dessa decisão quando a vi adentrar em minha sala, com aquela roupa absolutamente excitante. Pelo menos era pra mim. A saia que deixava suas pernas de fora, a blusa agarrada que deixava evidente todas aquelas suas curvas, e ah... Que curvas! Seu cabelo, seu sorriso, seus olhos, seus peitos... Meu deus!

    Eu me lembro que logo senti um fíasco de incomodo e aperto se fazer em minha box, e logo tive que sentar em minha mesa, pois já começava a me excitar. Ah, (Seunome)...

continua...

comentem

domingo, 27 de outubro de 2013

secrets -1-




( Pov Seunome )


  Eu ainda não estava acreditando que iria mudar de setor. Esperei tanto tempo pra isso, e agora que finalmente estava acontecendo, eu só queria sair gritando de felicidade pelo prédio á fora.

  Trabalhava como secretária de negócios, em um prédio muito famoso de Manhattan. Desde que cheguei aqui a três anos atrás, só trabalhei com dois chefes diferentes. A Srta. Berry, que era um amor de pessoa, e estava na casa dos seus trinta anos. Eu já havia me apegado a ela, e tinhamos uma ótima relação, tanto profissional, como amigável. Mas ela teve de ir embora. Seu marido a convenceu de irem morar em outro estado, e assim ela o fez. Quando a mesma saiu, o Sr.Lautner veio em seu lugar. Diferente da Srta.Berry, o meu relacionamento com ele era profissional, e apenas isso. Ele não era lá muito amigável, educado, ou simpático. Era muito exigente. E tinha uma fama escandalosa de transar com as mulheres daqui. Ele não ia muito com a minha cara, e eu suspeito que o motivo disso seja porque eu não quis ter um relacionamento sexual com ele.

  Agora que eu estava me mudando de setor, finalmente tentaria a sorte de ter um novo relacionamento amigável, com meu próximo chefe (a).

- Eu tenho certeza de que você se dará bem com seu novo chefe. Você sempre se dá bem com todos. Vou sentir tanto a sua falta, (Seuapelido)! - Ouvia minha amiga Taylor me dizer, já com os olhos marejados.

- Tay, não chore. Eu sei que no outro setor vou estar bem mais ocupada, mas sempre vou arranjar um tempinho pra descer até aqui e vir te ver. - Ela me abraçou forte, e então respirou fundo.

- Você é tão sortuda por sair daqui, e ir trabalhar pro Sr.Bieber! Estou tão orgulhosa! - E por um momento, eu gelei. Meus músculos foram ficando tensos, e eu senti minhas pernas ficarem bambas.

  Taylor percebeu isso e rapidamente me soltou do abraço, e começou a me analisar com uma expressão preocupada.

-[seunome], está tudo bem? - Não respondi. Não conseguia.

 Merda!

  Eu estava tão feliz em finalmente me mudar, que nem sequer tive curiosidade em saber com quem iria trabalhar.

   Não que tivesse algo de errado com o Sr. Bieber... Mas ... Por que ele?


  Sempre tive uma queda secreta por aquele homem. E porra, que homem! Ele era simplesmente maravilhoso. Pele clara, cabelos castanhos com um corte moderno, olhos cor de mel penetrantes, o sorriso sempre divertido nos lábios... Ah! O sorriso...

 Ele sempre estava de bom humor! Sempre! Acho que nunca veria aquele homem sendo grosso ou mal-educado com alguém, ou com alguma secretária. Ele sempre teve uma, e apenas uma secretária desde que entrará aqui. O nome dela era Brittany. Tinha a pele morena, seus cabelos eram pretos cacheados curtinhos, os olhos meio puxados num tom castanho-escuro, magra e alta. Ela era muito eficiente. E é só isso que eu sei sobre a garota. Ela sempre mantinha uma expressão séria no rosto, não falava e nem cumprimentava ninguém. Sempre focada no trabalho, e apenas nisso. No almoço ela sempre ficava sozinha. Ás vezes eu via o Sr.Bieber fazer companhia pra ela, mas provavelmente era por pena. Ele era muito ocupado, e sempre almoçava com seus amigos daqui do prédio.

  Mas voltando...



   Eu não sabia explicar bem o motivo, mas toda santa vez que eu o via, eu sentia minha respiração falhar, e minhas mãos suarem frio. Essa sensação durava apenas alguns segundos, mas era o suficiente para me tirar do sério, e me fazer ficar com isso na cabeça pelo resto do dia.

 Eu me lembro da primeira vez que eu o vi. Foi no meu primeiro dia de trabalho. Eu usava uma combinação estranha de saia social um palmo acima dos joelhos, com uma blusinha simples de manga curta branca, de apenas três botoẽs, que no dia eu havia deixado o primeiro botão aberto. Meus cabelos presos num coque bem feito, uma maquiagem super leve e natural, e um batom cor de boca. Um salto alto preto, e uma bolsa pequena da mesma cor. Eu havia acabado de entrar no escritório que trabalharia, e conversava com a minha chefe normalmente, ela me explicava as coisas que eu teria que fazer, e eu ouvia tudo atentamente.

 Até que alguém bate a porta. Srta.Berry mandou a pessoa entrar, e então aquele maravilhoso homem apareceu á porta.

 Lembro que meu coração parou de bater em um segundo, e no outro as batidas foram mais rápidas do que o normal.

- Ah! Desculpe-me interrompê-la, Rach. - Ele obviamente já tinha uma certa intimidade com ela. Foi a tempos depois que eu descobri que eles eram primos. - Eu só vim ver quem é a sortuda que trabalhará pra você. - Ele me olhou dos pés a cabeça, e sorriu de modo doce. Porém, pode ter sido coisa da minha cabeça, mas eu também entendi um pouco de malicia em seu sorriso. Veio caminhando até mim, e quando já estávamos frente a frente, estendeu sua mão para um cumprimento. - Sou Justin Bieber. Prazer.  - Eu peguei em sua mão com suavidade, e assenti.

- (seunometodo). O prazer é todo meu. - Sorri fraco. Estava um pouco nervosa... Deus, só queria que ele não percebesse isso.


-( Seunome), humm... Gravarei esse nome. - Não sabia porque ele queria gravar meu nome, mas eu apenas havia ficado feliz por isso naquele momento


continua....

sábado, 26 de outubro de 2013

Angel [único]

E se você descobrisse que tudo o que viveu não passou de frutos da sua imaginação?
E se você descobrisse que a pessoa com quem você dividiu os melhores momentos da sua vida era fruto da sua imaginação?
E se?


Era um dia frio de inverno, ela voltava da escola, lugar que, muitas vezes, por ela fora denominado inferno. Lugar onde as pessoas só sabiam julga-la e dela falar mal. Mas não hoje, hoje ela havia voltado feliz. O porquê? Ela havia conhecido Bieber, Justin Bieber. O aluno novo de sua escola. Nada sabia sobre ele, mas foi... “amor à primeira vista”, assim digamos. Se é que isso existe, mas para a menina de olhos azuis e cabelos claros existe sim. A pobre e inocente garota sonha em viver uma linda história de amor como nos livros de contos de fadas e romance que já leu ou continua a ler, tais que são sua única diversão neste mundo. Mundo o qual mal sabe ela quão cruel é, mal sabe ela que as pessoas habitantes deste mundo podem ser tão cruéis por dinheiro, luxo e poder. Mal sabia ela, que o mundo não é tão perfeito como pensara.

(...)

 - Tchau papai. – disse Mary ao sair do carro após lançar um sorriso para seu pai.

Ela entrou na escola e foi caminhando lentamente até seu armário, sentindo, como sempre, os olhares dos alunos sobre si. Eles achavam-na a estranha da escola, apenas por que a pobre garota gostava de estudar. Para eles isso não era nada comum, pois a garota nunca em 17 anos sequer namorou ou beijou algum garoto, tudo o que ela fazia era estudar e estudar. De acordo com seu ponto de vista, duas das melhores coisas da vida eram estudar e ler, a menina dizia que assim poderia descobrir coisas novas e viajar para outros lugares e outras épocas ao qual nunca esteve em todos esses anos, já que seu pai não era lá a pessoa mais rica do Canadá, e apenas trabalhava duro para sustentar a mesma. Sua mãe? Elizabeth morreu quando Mary tinha apenas 1 ano e 7 meses de idade, em meio a um acidente de carro. Mary não tem nenhuma lembrança da mãe, por ainda ser muito nova quando a mesma ainda era viva.

 - Olá Mary – disse uma voz rouca ao seu lado fazendo a garota pular de susto por ainda não estar acostumada com alguém se direcionando a ela, pois nunca teve amigos de verdade e as pessoas só falavam com ela quando queriam as respostas de alguma tarefa.

 - Ah, oi Justin, será que dá pra parar de me assustar?

 - Mas eu apenas falei “oi” – disse o garoto sorrindo.

A garota riu e eles se direcionaram as salas. Eram de turmas diferentes, então ela o via apenas nos intervalos. Mary era a única em toda a escola que conversava com Justin, ninguém o olhava ou sequer falava com ele. Mas, ela não achava isso estranho, ela apenas ignorava, ela achava que as pessoas não falavam com ele pelo simples fato de que ele falava com ela. Mas mal sabia ela do verdadeiro motivo.

(...)

As aulas passaram rápido, mas apenas para Mary, pois ela gostava das aulas de história e ciências. Ela pegou seus materiais e guardou em sua bolsa. Depois saiu da sala e, como sempre, era a última a sair. Foi em direção ao refeitório e pegou uma bandeja onde colocou apenas um sanduiche e uma lata de Coca Cola. Sentou-se na mesa mais distante de todos e tirou seu livro favorito da mochila: Crepúsculo. Ela adorava histórias de amor, principalmente com personagens sobrenaturais. Amava os vampiros, mas seus personagens favoritos eram os lobos.

 - Crepúsculo de novo Mary? – perguntou Justin sentando-se ao lado dela.

 - Sim, ainda não acabei.

 - Mas você já leu 7 vezes! Não cansa?

 - Não. Os livros são minha única fuga da realidade – ela disse com um sorriso torto nos lábios.

 - Se você diz.

(...)

Os dias foram passando, literalmente se arrastando. Cada dia Mary estava mais próxima de Justin. Ela estava realmente apaixonada por ele. Ele havia ido algumas vezes a casa dela, mas apenas quando seu pai não estava em casa. Ela também fingiu não perceber isso. Estavam os dois assistindo a um filme na Tv, sentados no sofá de couro da sala de Mary. Estavam um de cada lado do sofá, não se encostavam, na verdade, ela nunca havia tocado nele. E isso neste momento passou pela sua cabeça e deixou-a intrigada.

 - Justin?

 - Sim?

 - Qual seu personagem sobrenatural favorito entre lobos e vampiros?

 - Qual o seu?

 - Eu perguntei primeiro.

 - Se você não responder eu não respondo.

 - Eu gosto dos vampiros, mas amo os lobos.

 - Eu prefiro fantasmas. – a menina estranhou.

 - Por que fantasmas? – ela perguntou intrigada.

 - Sei lá, me identifico. – isso intrigou-a mais ainda.

 - Por que você nunca me tocou? – o menino ficou tenso.

 - Como assim Mary?

 - Tocar, encostar. Por que nunca te toquei?

 - Não sei.

 - Posso te tocar? – disse a menina se aproximando.

 - Não. – disse o garoto e se afastou.

 - Por quê?

 - Por que não.

 - Por que não, não é resposta.

 - Mary, eu vou indo, está tarde. – ele disse e se foi.

(...)

Passou-se uma semana que Justin não ia pra escola, Mary ficou na mais absoluta solidão, os alunos da escola, agora a olhavam de um jeito diferente. Como se ela fosse estranha, tivesse algum problema, o que a deixou triste.

Ela estava na aula de Matemática, única aula da qual não gostava. Até que o inspetor da escola bate na porta da sala de aula.

 - Com licença, senhorita Roberts, a diretora está chamando.

Ela se levantou e seguiu o inspetor até a sala da diretora. Chegando lá, ele abriu a porta pra ela, que agradeceu com um sorriso e adentrou a sala encontrando a diretora e seu pai sentados.

 - Pai? – a menina perguntou ao vê-lo.

 - Sente-se Mary. – disse a diretora e a menina fez o que ela mandou. – Nós temos um assunto muito importante a tratar.

 - Assunto importante? – indagou ela.

 - Sim. Bom, Mary com quem você anda conversando esses dias?

 - Com um garoto que estuda aqui. – seu pai e a diretora se entreolharam.

 - Qual o nome dele Mary? – perguntou seu pai.

 - Justin Bieber.

 - Mary, está bem?

 - Estou ótima, o que está acontecendo?

 - Nós não temos nenhum aluno chamado Justin, Mary.

 - Claro que tem! Como assim? Vocês querem dizer que sou louca? – ela disse aumentando o tom de voz.

 - Acalme-se Mary. – falou seu pai.

 - Pode me dizer como ele é? – a diretora perguntou.

 - Bom, ele tem olhos cor de mel, cabelo claro, tatuagens e é alto.

 - Nós definitivamente não temos nenhum aluno assim.

(...)

Mary então, enlouqueceu de vez depois que descobriu que não havia nenhum aluno chamado Justin em sua escola. Ela teve ataques, ninguém podia falar com ela. Chegou até ao ponto de entrar em depressão e se cortar, e seu pai se viu na obrigação de interna-la. Ela já estava há duas semanas naquele sanatório, não podia receber visitas de ninguém. Estava completamente solitária.

Ela estava dormindo, até que acordou com a sensação de estar sendo observada. Levantou-se e olhou em volta, encontrado Justin encostado na parede ao lado de sua cama.

 - O que faz aqui?

 - Vim te buscar Mary.

 - Buscar?

 - Sim, buscar.

Dois dias depois, foi encontrado no chão de seu quarto seu corpo sem vida. E ao seu lado, um papel, com um pequeno texto escrito em uma caligrafia perfeita que pertencia a doce menina.

“Muitos não sentirão minha falta, alguns sim. Mas quero que saibam que parti em busca de um lugar melhor, em busca de um lugar onde as pessoas não te julguem por ser quem você é. Um lugar onde você possa viver em paz, sem ser perturbado por pessoas que nada mudarão em sua vida. Mas não fui sozinha. Estou muito bem acompanhada, por Justin. Meu anjo, meu querido anjo.”