quinta-feira, 31 de outubro de 2013

secrets -3-



justin p,o,v




Foram duas longas semanas. Vê-la cada dia com uma roupa diferente que já me deixava completamente boquiaberto, e com mais desejo. Era quase impossível me controlar. Mas eu precisava... Não queria assusta-lá, ou afastá-la de mim. Apesar de eu sentir que ela me desejava tanto quanto eu, não queria apressar as coisas. Então as vezes ia a boates quando o meu expediente acabava, e tentava me aliviar com uma prostituta qualquer. E claro, sempre imaginando que eram os toques de [seunome]... Aquela mulher já havia conseguido me tirar do sério. 



  Alguém batia a minha porta, e eu simplesmente mandei a pessoa entrar.



  E então, ela entrou.



  (Seunome)



   Ela havia soltado seu cabelo hoje, e eu pude perceber leves cachos se fazendo em suas pontas. Ela tinha um leve brilho no olhar, e um sorriso um tanto quanto culpado em seus lábios.



- Estou te atrapalhando? - Perguntou, e eu neguei com a cabeça e lhe dei um leve sorriso.



- De jeito nenhum.



- Ahn, tudo bem, eu queria falar com você Justin.



- O que foi? - Observei ela úmidecer os lábios, e então abrir a boca para falar.



- Eu gostaria de perguntar se posso sair mais cedo hoje? Faço tudo o que for preciso, e deixo tudo pronto antes de sair.



- Claro... Mas posso saber o motivo de você querer sair mais cedo?



- Eu tenho um jantar pra ir. Meio que um encontro. - Tudo bem, admito que uma faísca de cíumes apareceu em mim. E junto com ela, uma vontade de querer afastar esse cara dela, de qualquer jeito.



- Ah, um encontro... - Tentei não parecer muito preocupado com isso.



- Não meu. - Ela riu um pouco, e eu suspirei aliviado disfarçadamente. - É da minha irmã com o namorado dela. Ela quer que eu o conheça, e o aprove. Esse tipo de coisa... Já deve ser o décimo namorado que ela pede pra eu conhecer. Esses encontros geralmente são chatos, e eu sempre fico na mesa segurando vela, e tentando parecer confortável com a situação.



- Isso é chato. - Falei, vendo-a rir. - Eu posso te fazer companhia se quiser.



 Talvez tenha sido pricipitado, mas não pude evitar.



- Oh! - Ela pareceu um pouco surpresa. Mas depois sorriu. - Eu iria adorar. - Eu sorri também. - Eu vou sair daqui as 18hrs. O jantar é as 19hrs.



- Tudo bem... - Ela se virou e tocou na maçaneta para sair, mas antes eu continuei: - Te pego as 19hrs.



  Se virou novamente pra mim, com aquela expressão meio surpresa.



- Desculpa... Como?



- Eu disse que te pego na sua casa as 19hrs. - Ri, me divertindo com a situação e ela ficou um pouco confusa.



- Você sabe a onde é minha casa?



- Sim.



- Como sabe? - Eu dei de ombros.



- Eu apenas sei.



   ( Horas Depois )




   Seunome estava absolutamente linda. E digo isso, porque não sei mais como descrever aquela mulher. E mais do que linda, ela estava gostosa demais. Sabia que mais tarde eu acabaria tendo sonhos eróticos dela com essa roupa. Ela entrou no meu carro, e me deu um beijo no rosto. Seu perfume doce e suave, imediatamente invadiu minhas narinas, e eu sorri satisfeito. Ah, o cheiro dela...



  Durante o caminho conversávamos um pouco. E quando finalmente chegamos ao restaurante, entramos, e fomos guiados até a mesa onde a irmã de (seunome) e seu namorado estavam.



- Seuapelido! Que saudades! - A tal irmã se levantou, e abraçou [Seunome] de modo doce. Eu a observei um pouco. Elas eram quase iguais. A única diferença era que a irmã de [seunome] tinha os cabelos um pouco mais claros, e os olhos um pouco mais escuros. Tinha menos corpo que (seunome), e seu cabelo era curtinho. Parecia ser um pouco mais nova também, tipo uns dois anos mais nova. E com certeza (Seunome) era a mais bonita. - Vejo que você também trouxe companhia. Quem é o bonitão? - Ela olhou pra mim sorrindo,  e eu vi [Seunome] corar um pouco.



- Esse é Justin. Justin, essa é a minha irmã Scarlett.



- É um prazer te conhecer. - Disse á Scarlett, estendendo minha mão, e a mesma a pegou sorrindo.



- O prazer é todo meu.



  Nós sentamos, e cumprimentamos o seu namorado. Logo ela já começou a contar história para [seunome], de como ela o conheceu, todos os encontros que tiveram, e toda aquela história clichê de filmes de romance, que eu não estava nem um pouco interessado em saber.



 Apenas me mantive observando [Seunome], um pouco. Os sorrisos que ela dava, as risadas que soltava, e seu peito subindo e descendo pela sua respiração. Eu precisava senti-lá, toca-lá... Então quando Scarlett disse algo obviamente falso, eu não perdi tempo em me aproveitar.



- Awn, fico tão feliz que você também está namorando, [Seuapelido]! Justin parece ser bom pra você.



- Nós não... - Eu cortei a na fala, pousando minha mão disfarçadamente em sua coxa, por debaixo da mesa.



- No fundo eu espero ser mesmo. Não aguentaria perder alguém como a [Seunome]. - Sorri pra ela, que nem sacou que eu estava mentindo, e apenas assentiu.



     Senti que ela ficou um pouco tensa. Minha mão ainda estava sobre sua coxa, e eu percebi como ela tentava se controlar para não falar nenhuma besteira, ou manter sua respiração acelerada demais. Eu sabia que mexia com ela... Ah, como eu sabia. E pretendia me aproveitar desse fato pelo resto da noite.




 ( Pov seunome )




 Quando senti a mão de Justin ir de encontro a minha coxa, eu paralisei. Claro que já havia imaginado esse toque em meus sonhos mais obscenos, mas nunca imaginei isso na vida real. E por deus, sentir o toque dele sobre mim era tão bom... Eu tentava me controlar ao máximo para não demonstrar que estava gostando daquilo, que não gostava dele, mas ficava cada vez mais difícil.  Já pude sentir minhas mãos suando frio, e meu coração batendo cada vez mais forte no peito. Se o restaurante estivesse em silêncio, tenho certeza de que ele poderia ouvir meus batimentos.



- Vocês são fofos! E combinam muito um com o outro. - Scar falou, sorrindo abobada pra nós, e eu soltei uma risadinha para tentar descontrair, enquanto sentia Justin agora "alisando" minha coxa.



- Combinamos, né? Eu também concordo com isso. - Ele se manifestou, e sorriu pra mim. Tentei sorrir de volta, mas o nervosismo era maior.



 E caralho, só de senti-lo me tocar assim, mesmo que fosse só na coxa, já estava me excitando.





continua...

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